A Semana de Ciência e Tecnologia do Maranhão encerrou-se neste sábado (20), e na sexta (19), o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), Davi Telles, recebeu o portal da Fundação Sousândrade (FSADU), parceira do evento, para conceder a seguinte entrevista na lounge da SECTI.
Qual sua avaliação da Semana de Ciência e Tecnologia 2018 do Maranhão?
Davi Telles– A semana é sempre um desafio, uma vez que temos que conseguir articular muitas instituições, filtrar iniciativas que aparecem e ter ideias para adequar iniciativas ao tema proposto da Semana, que este ano é Ciência para Redução das Desigualdades. Pensar numa estrutura grande como esta com 141 estandes e 488 atividades, mostras, palestras, minicursos, cursos e workshops, é um desafio. É lógico que podemos ter algum tipo de equívoco, mas, no geral, acho que a edição de 2018 vem sendo um sucesso.
O tema foi inspirador?
Davi Telles- O tema Ciência para Redução das Desigualdades ajudou muito, sobretudo porque sintetiza este momento no Maranhão. Dá significado para todo o esforço que fizemos nestes últimos quatro anos para promover cidadania e tornar um Maranhão menos desigual. Nós conseguimos reunir atividades que tratam das mais diversas dimensões da igualdade. Trouxemos desde iniciativas da área da biologia até diagnósticos socioambientais acerca das nossas características. Temos exposições fotográficas sobre igualdade racial, sobre pessoas com deficiência, além de uma parceria interessante com a National Geographic, enfim, muitas novidades.
A Arena Robótica é uma das principais novidades?
Davi Telles– Os visitantes ficam impressionados com a Arena, devido aos vários projetos de robótica que temos no Estado e que vem acumulando resultados impactantes há uns três anos, sobretudo os resultados do IEMA (Instituto Estadual do Maranhão). Temos um espaço só dedicado à inovação, em entre as atrações, a hackathon, uma espécie de gingana prática em que é apresentado um desafio para pessoas de vários perfis: estudantes de educação básica, estudantes de graduação, pessoas graduadas, dirigentes de empresas, para que eles solucionem problemas. Este ano, escolhemos o macrotema “Cidades Inteligentes”, com os temas saúde, educação, logística, mobilidade, turismo. São meninos de 14 anos montando protótipos de empresas com soluções para facilitar estacionamentos em cidades, arborização, marcação de prontuário…
O estande da SECTI, ambientado em forma de lounge, teve o objetivo de promover integração?
Davi Telles– Este espaço, muito acolhedor, bem na entrada da feira, foi pensado para receber convidados e entrevistar pessoas estratégicas do sistema de ciência e tecnologia. Já passaram por aqui todos os reitores, pró-reitores, cientistas, pesquisadores, artistas, enfim, é um espaço dedicado à experiência das pessoas sobre seus experimentos científicos.
Como a Fundação Sousândrade colaborou para este evento?
Davi Telles– Temos um contrato com a Fundação e temos um auxílio suporte para a realização da Semana. Tudo isso que você vê aqui tem a ajuda, o suporte da FSADU. Agradecemos sempre a essa parceria que é construtiva, que é bastante produtiva para o bem do desenvolvimento científico e tecnológico do nosso Estado. Agradeço em especial à professora Evangelina Noronha, que vem conduzindo a Fundação com um profissionalismo impressionante, à Janilda Junqueira (Projetos Especiais) e toda a equipe da Fundação, pois sem o apoio da Fundação Sousândrade esta Semana não teria sido viabilizada desta forma.