“Estamos parados no século 19 com esta avaliação meritocrática das escolas. A prova não pode ser a única ferramenta de avaliação, pois não avalia a qualidade da aprendizagem do aluno, os avanços conquistados por ele. E faz com que o professor foque mais nos erros do que nos acertos”. Esta foi a linha de raciocínio do professor doutor em Educação, Casemiro Campos, na conferência “Para que serve avaliar? Desmitificando a avaliação da aprendizagem e de larga escala”, no I Simpósio sobre pesquisa e avaliação em educação para a construção do conhecimento acadêmico, realizado nesta sexta (01), pela Fundação Sousândrade (FSADU) e Instituto Universitário Atlântico (IUA). Este foi o segundo simpósio sobre educação oferecido pela FSADU e, de acordo com a diretora-presidente Evangelina Noronha, o objetivo da Fundação é oferecer, no mínimo, um simpósio a cada ano.
Na oportunidade, Evangelina Noronha, saudou os alunos dos cursos de especialização conducentes ao Mestrado em Portugal, oferecidos pela FSADU e IUA, que concluíram o Mestrado em novembro e receberam os diplomas conferidos pelas instituições portuguesas. “Parabenizo aos que concluíram esta importante jornada e desejo que eles sejam exemplo aos alunos que ainda estão cursando a especialização para que não desistam, que estudem, pois este é o caminho da realização”, disse a presidente, citando em seguida o educador Paulo Freire, falecido há 20 anos, patrono da educação brasileira, cujo título está sob ameaça de ser extinto. O diretor do IUA, João Barreiros, apresentou os diplomas e convidou uma das mestras, Waleria Pereira, para receber seu diploma.