Às 16h45 de hoje será realizada a última palestra do II Simpósio de Gestão Portuária, no Auditório Central Paulo Freire da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O tema Tendências e Perspectivas da Conteinerização será apresentado pelo professor Ademar Dutra, que abordará as principais tendências de conteinerização, perspectivas e como os terminais brasileiros estão se enquadrando nesta nova conjuntura.
Ademar Dutra possui Pós-Doutorado pela Universidade de Valencia – Espanha (2014), e é professor titular do Programa de Mestrado em Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. Após sua exposição, haverá a cerimônia de encerramento e premiação dos melhores artigos científicos e eivulgação de Menção Honrosa, às 17H45.
No início desta tarde, houve o minicurso Relação Porto Cidade e Comunicação com a Sociedade, realizado pela gerente de comunicação e relações institucionais do Porto do Itaqui.
Deborah Baesse é doutora em ciências pela Universidade do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Educação. “Para o Porto do Itaqui é um prazer participar deste evento, porque é uma oportunidade de aprendizado e compartilhamento das nossas experiências , nossos avanços, nossas dificuldades”, avaliou ela.
O II Simpósio de Gestão Portuária começou na terça, 7, e apresentou palestras, mesas-redondas e minicursos. Foram convidados para a mesa de abertura a reitora da UFMA, Nair Portela; o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Aquáviários, Mário Povia; o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária- EMAP, Ted Lago, e o coordenador do Simpósio, Sérgio Cutrim. “Agradecemos o apoio da Fundação Sousândrade na gestão de recursos para a realização deste simpósio”, destacou o coordenador, em sua fala de abertura.
Entre os convidados, esteve o professor da Universidade de São Paulo (USP), Rui Carlos Bortter. Ele realizou a palestra Porto 4.0 e suas aplicações no Brasil.
Rui Bortter tem Mestrado e Doutorado em Engenharia Naval e Oceânica e atualmente é professor de cursos de atualização e especialização da USP. Ele detalhou o que significa Porto 4.0: “Utilizar intensamente a automação”, disse.
O professor ressaltou que não se trata de apenas investir em automação, uma vez que já existem portos com sistemas de Tecnologia de Informação (TI) avançados. “De nada adianta termos sistemas de TI se não estiverem conectados”, pondera.
Como exemplo da eficiência da tecnologia embarcada, ele citou o controle de recebimento dos navios. “Uma vez que o navio anunciar que vem ao porto, já sabemos tudo sobre ele: documentação, acompanhar a rota, combustível, ou seja, olhamos o navio sob o ponto de vista completo . Se ele for um risco para o meu porto, poderei atuar sobre ele”, conclui. “O Brasil é uma costa grande e precisa, sim, de mais portos, mas precisamos tentar melhorar o que já temos”.